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Mas não é só isso. Segundo matéria do Wall Street Journal, o YouTube está se reposicionando. A previsão de investimento é de US$ 100 milhões para a criação de programação semanal,
resultando no lançamento de 20 canais de “conteúdo profissional”. Pelo
jeito, o YouTube quer concorrer diretamente com a TV aberta e a cabo.Em março, a Google anunciou a compra da Next New Networks, produtora de vídeos de curta duração. Na semana passada, vários sites internacionais de notícias confirmaram que a Google está abrindo um escritório em Beverly Hills. A região escolhida é perfeita para negócios emergentes de entretenimento. “Isso é perfeito para Google e para nossa cidade”, declarou o prefeito Barry Brucker.
O que a Google está querendo?
Com tantas “mudanças”, é possível que esteja buscando mais anunciantes para o YouTube. Não é novidade: conteúdo gerado por usuário é difícil de monetizar. Com a nova postura, o YouTube se “equilibraria” entre a quantidade de “vídeos profissionais” e a de “vídeos amadores” (o tal UGC, User Generated Content).Com o investimento de US$ 100 milhões, o site de vídeos mais popular do mundo criará seu próprio conteúdo, em vez de licenciá-lo. É mais barato, aumenta o tempo de permanência no YouTube, gera mais fidelidade dos usuários e potencializa a Google TV, que tem como discurso “levar o conteúdo do YouTube para a sua sala de estar, conectada ao aparelho de TV”.
Apesar do forte crescimento de outras plataformas de vídeo, o YouTube tem uma das principais vantagens – a crescente infraestrutura de internet da Google.
Resumindo, os agregadores de conteúdo estão passando a investir também em produção de conteúdo.
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