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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Filho de Eugene Kaspersky é sequestrado após publicar dados em rede social


O CEO da empresa de segurança online Kaspersky envia alerta para que os pais protejam mais os seus filhos
 


Eugene Kaspersky
Eugene Kaspersky é um dos principais nomes no mundo da segurança online. É dele o antivírus Kaspersky, um dos mais vendidos e utilizados em todo o planeta. E quem poderia imaginar que o seu próprio filho seria alvo de uma armadilha online? Ivan Kaspersky foi sequestrado após colocar informações pessoais em uma rede social russa e em serviços de geolocalização. "A segurança e a usabilidade devem fazer parte de uma solução equilibrada", explica Eugene Kaspersky. "As pessoas devem saber que, depois de postar alguma informação na internet, ela ficará registrada", conclui o pai do garoto, que já foi encontrado pela polícia.

Esta semana, Eugene Kaspersky fez um post no Facebook, encorajando pais a conversarem com seus filhos sobre segurança online. "Quero evitar que ocorra o mesmo com outros pais, pedindo que todos ajam agora para proteger seus filhos". O CEO da Kaspersky ainda citou dados da Insidefacebook.com e OnGuard Online, que mostram que 46,4% dos usuários do Facebook têm menos de 25 anos e 20,6% têm menos de 17. Destes, 22% não conhecem as pessoas com as quais compartilham informações em redes sociais. "Os jovens e adolescentes costumam estar muito ligados às suas redes de contatos e raramente consideram as consequências de compartilhar mais do que o necessário", explica Eugene.

Ao se expor demais na rede, dados pessoais podem acabar nas mãos de pessoas erradas, colocando em risco alguns internautas. Cerca de 82% dos usuários entrevistados pela Namesake têm seus perfis online públicos. Destes, apenas 38% o deixam acessíveis somente para amigos. Outros 25% afirmam não saber se seus dados estão seguros, enquanto 43% sequer se importam com isso. Apenas 21% afirmaram tomar cuidado com suas informações pessoais.

"Querendo ou não, as redes sociais não vão desaparecer – elas vieram para ficar.  Devemos agir de acordo com a realidade delas (...) Devemos aproveitar seus benefícios sem esquecer as ameaças que elas podem oferecer", concluiu Kaspersky.
Fonte: OlharDigital

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