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sexta-feira, 29 de julho de 2011

WebM sob a ameaça de patentes

As esperanças de que o codec de vídeo VP8, o coração do padrão de vídeo WebM do Google, permaneceria inconteste na arena de patentes estão diminuindo depois que o consórcioMPEG LA afirmou que doze empresas possuem patentes que seus avaliadores determinaram como essenciais para o codec. A declaração veio em uma entrevista cedida ao siteStreamingMedia.com. O consórcio afirma que em resposta ao seu chamadopara patentes essenciais ao VP8 em fevereiro desse ano, houve um grande número de submissões para avaliação e, ao final, concluiu-se que doze dessas patentes seriam essenciais.
As partes envolvidas ainda não foram nomeadas e o MPEG LA afirmou ao analista de patentes Florian Mueller que a "confidencialidade impede o consórcio de revelar a identidade dos proprietários das patentes". Mueller acredita que há uma sobreposição entre as doze empresas e os membros do consórcio de patentes para o AVC/H.264 do MPEG LA.
Contudo, apesar da afirmação, nenhum consórcio de patentes para o VP8 foi formado ainda. O MPEG LA afirma que se encontrou com os detentores das patentes no final de junho e que está "continuando a facilitar essa discussão" mas a decisão de formar um consórcio específico reside exclusivamente com os titulares do direito intelectual. O MPEG LA destaca que seu propósito na questão é de agir como um agente intermediador para que companhias obtenham licenças para o máximo de "propriedade intelectual essencial possível em uma simples licença", sem que tenham que negociar os termos com cada detentor de patente individualmente. Também afirmou que não leva à frente nenhum caso de violação de patentes, já que não possui por si mesma nenhuma delas, tal ação é responsabilidade dos detentores individuais.
WebMQuando questionado por comentários pela StreamingMedia.com, o Google respondeu à entrevista da MPEG LA afirmando que está "firmemente comprometido com o projeto e em estabelecer um codec aberto para vídeo HTML5" e afirmou que em abril lançou o WebM CCL, um acordo de entre-licenciamento comunitário para patentes essenciais ao WebM. O WebM foi lançado pelo Google em maio de 2010 como uma alternativa aberta e livre de royalties ao AVC/H.264, um formato padrão de vídeo que é restrito por royalties e patentes. Apesar de questões terem sido levantadas sobre o formato WebM quando foi lançado, ele foi adotado pelos navegadores Firefox e Opera como o único formato suportado para vídeo HTML5.
Fonte: h-online, em inglês.

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