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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Internet Wikileaks cancela publicação de documentos


São Paulo – O site Wikileaks anunciou hoje que irá encerrar por tempo indeterminado as publicações de documentos sigilosos, devido a falta de recursos financeiros para continuar as atividades.

Em comunicado, o Wikileaks afirmou que desde os bloqueios das doações por parte de empresas financeiras como Visa, Mastercard, Western Union e PayPal, o site não consegue arrecadar dinheiro para continuar com as publicações.



“Para que possamos garantir nossa sobrevivência futura, o Wikileaks foi forçado momentaneamente a suspender as publicações e operações para que seja possível lutar contra este bloqueio e seus responsáveis”, afirmou o site em comunicado.

Segundo o Wikileaks, desde o bloqueio das financeiras a organização já perdeu mais de 10 milhões de libras esterlinas em doações.

“Já demos início às ações legais contra o bloqueio na Islândia, Dinamarca, Reino Unido, Bélgica, Estados Unidos e Austrália. Também enviamos uma reclamação antitruste para a Comissão Europeia e aguardamos a decisão para meados de novembro, para que as autoridades abram uma investigação completa contra a Visa e Mastercard”, afirmou o Wikileaks.

Os bloqueios tiveram início no final de 2010 quando o Wikileaks publicou mais de 250 mil documentos diplomáticos dos Estados Unidos. Com isto as financeiras responsáveis por entregar as doações ao site, e que tem sede no país, decidiram acatar a pressão norte-americana e cancelaram os pagamentos.

Desde então o Wikileaks vem sofrendo dificuldades financeiras para dar continuidade a suas atividades, principalmente devido ao litígio que enfrenta seu fundador Julian Assange. O site sobrevive há 11 meses com reservas em dinheiro e irá suspender suas ações até que o problema com as doações seja resolvido.

Assange aguarda em Norfolk, cidade no interior da Inglaterra, a decisão da Justiça inglesa sobre o pedido de extradição feito pela Suécia, onde ele é acusado de estupro e violência sexual por duas mulheres. O fundador do Wikileaks nega as acusações e afirma que fazem parte de um complô contra o site.

Fonte: INFO

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