Após um "ano de ajustes" os desenvolvedores do jQuery Mobile terminaram o desenvolvimento da versão 1.0 das bilbiotecas e framework da interface de usuário baseada em HTML5 para plataformas móveis. Baseada no núcleo jQuery e na biblioteca de interface de usuário do jQuery, a plataforma foi desenvolvida para funcionar com o Apple iOS, versões do Android 2.x e 3.x, Windows Phone 7.x, Blackberry 6.0, 7 e Playbook, WebOS, Firefox Mobile, Opera Mobile, Meego 1.2, Kindle 3 e Fire, e as versões para desktop do Chrome 11 a 15, Firefox 4 a 8, Internet Explorer 7 a 9 e Opera 10 e 11.
O framework permite que desenvolvedores escrevam páginas em HTML puro com um conjunto unificado de widgets de interface otimizados para toque e, em sistemas com motores CSS e JavaScript, ter a interface progressivamente melhorada com coisas como transições de página e navegação por AJAX. O framework se ajusta às diferentes capacidades, tamanhos de tela e layouts dos smartphones e tablets e pode também acrescentar recursos de acessibilidade à interface para suportar leitores de tela e outros mecanismos de assistência. Interfaces desenvolvidas com o jQuery Mobile podem ser estilizadas usando o ThemeRoller for Mobile, recentemente lançado.
As páginas de demonstração não dão apenas exemplos da funcionalidade do jQuery Mobile, mas também introduzem como usar de maneira prática o framework. Ao finalizar o jQuery Mobile, os desenvolvedores se focaram no desempenho da exibição e melhoria das páginas, garantindo um ganho de 30 a 50 porcento na velocidade da versão RC2 lançada em Outubro. Os desenvolvedores ressaltaram que atualmente o jQuery Mobile trabalha apenas com a versão 1.6.4 do jQuery, ficando de fora a recém-lançada versão 1.7. Existem planos para a oferecer suporte à nova versão do jQuery no futuro lançamento da versão 1.1 do framework para dispositivos móveis.
O jQuery Mobile é disponibilizado sob um regime de duas licenças, a MIT e a GPLv2. Instruções para obter o código do framework, seja por download, criando um fork no github ou usando as redes de entrega de conteúdo, podem ser consultadas no site oficial do projeto.
Fonte: h-online, em inglês.
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