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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ooperação no combate aos spams

As prestadoras de serviços de telecomunicações, representadas pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) firmaram hoje um acordo de cooperação para combater o envio indiscriminado de mensagens indesejadas por e-mail, os chamados spams. O acordo de cooperação, que também foi assinado pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), tem, entre outros objetivos, o de implementar o bloqueio da chamada porta 25 (de uso comum pelo serviço SMTP) que é uma das saídas de e-mail, por onde trafega a maioria desses spams que vão diretamente para o destinatário sem a exigência de autenticação pelo servidor.
O acordo, que conta com o apoio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça e de outros órgãos de defesa do consumidor, tem também o objetivo de garantir a segurança e a estabilidade do serviço e das redes que dão suporte ao tráfego de Internet. O bloqueio restringirá a entrega direta de mensagens a partir da máquina do cliente.
A redução desse tipo de e-mail diminuirá, consequentemente, o congestionamento de caixas postais e a contaminação de computadores com vírus eletrônicos. Com a medida, a operação de envio de e-mails se torna mais segura, o que amplia a confiabilidade sobre a origem das mensagens recebidas pelos usuários.
Essa interferência se tornou necessária diante do aumento abusivo de envio de spams e da propagação de códigos maliciosos e de fraudes por e-mail. Além de dificultar o uso da infraestrutura da Internet para atividades ilícitas, a medida tem o objetivo também de aumentar a rastreabilidade de fraudadores e dos responsáveis pelo envio de spams.
Espera-se com isso reduzir, em um ano, o tráfego de spams em até 90% e adicionalmente melhorar a imagem do Brasil, que é apontado como uma das maiores fontes de spam do mundo. Segundo levantamento do CGI.br, o Brasil foi o quarto no ranking mundial dos países que mais enviaram spams no período de janeiro a março de 2011, com 6,4% do total mundial.
Ainda de acordo com o Comitê, mais de 90% dos spams são destinados a redes de outros países. Neste caso, o bloqueio deverá também contribuir para desafogar a infraestrutura brasileira de banda larga, impedindo que mensagens indesejadas consumam banda destinada ao usuário. Segundo levantamento do CGI.br, para cada spam consome-se duas vezes a banda internacional, para entrada no Brasil e volta ao exterior
Fonte: LINUXMAGAZINE

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