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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ataques DDoS cresceram 70% em 2012

De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria Prolexic e encomendada pelo tablóide norte-americano USA Today, os ataques de negação de serviço (DDoS) – como os feitos pelos grupos Anonymous e LulzSec – cresceram nada menos que 70% nos primeiros meses de 2012, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Os pesquisadores descobriram que grande parte dos ataques foram bancados pelos próprios governos e realizados por hackers contratados por eles, muito embora a presença constante dos grupos hacktivistas na mídia sugira o contrário. Muitas das invasões foram patrocinadas por países centralizados como Mianmar, China, Coréia do Norte e Rússia, que estariam usando os ataques de negação de serviço para abafar discussões sobre democracia e direitos humanos.



Essa tendência teria se intensificado depois que plataformas de comunicação via internet se tornaram protagonistas dos levantes no Oriente Médio, nas revoluções que culminariam na Primavera Árabe. Nações ditatoriais teriam reforçado sua área de cibersegurança para evitar que seus cidadãos se engajassem em revoltas semelhantes.

Os ataques DDoS se caracterizam pela criação artificial de um número elevado de solicitações simultâneas a um servidor, que acaba por torná-lo indisponível. Com o surgimento e a posterior popularização do Anonymous, esse tipo de ataque se tornou comum em sites ligados a governos ou a empresas de atuação duvidosa.

Gente importante da área de tecnologia – como o criador do GNU/Linux e ativista do software livre Richard Stallman – já defende a organização de ataques DDoS como uma forma de protesto legítima para a era da internet.

Em um estudo da companhia de segurança Bit 9, divulgado em abril deste ano, 61% das 2000 companhias ouvidas se disseram bastante preocupadas com a possibilidade de que seus sites se tornassem alvos de ataque de negação de serviço.

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