Infosec Sem Fronteiras (Infosec Without Borders ou IWB) é o nome da nova organização, baseada no modelo da Médicos Sem Fronteiras (Mèdecins Sans Frontières), que visa prover serviços de tecnologia da informação para ajudar na operação de outras organizações em países afetados pela pobreza. A organização foi inagurada no final de semana passado, durante a convenção hacker Def Con 19, pelos especialistas em TI Johnny Long e Marcus Carey.
Há alguns anos atrás esses hackers ficaram famosos por usar o Google para encontrar vulnerabilidades em servidores. Eles vem desde então se envolvendo em ajudar países pobres, em especial os do continente africano, através de sua organização Hackers pela Caridade (Hackers for Charity). Que é uma organização sem fins lucrativos que busca resolver problemas técnicos para outras organizações de auxílio e prover equipamento, educação e treinamento em informática para as pessoas mais carentes do mundo. Long está atualmente trabalhando na Uganda.
De acordo com a Infosec Sem Fronteiras, muitas das organizações de auxílio enfrentam problemas de segurança em TI que elas são incapazes de resolver porque não podem pagar os especialistas para tanto. Contrariamente, há um grade número de pessoas qualificadas que ofereceram sua assistência para a Hackers pela Caridade. Existe, portanto, oferta e demanda, mas juntá-los não é algo direto, especialistas estabelecidos raramente tem permissão para desempenhar trabalhos fora de suas companhias e a maioria dos outros voluntários ainda não mereceram a confiança necessária para serem deixados livres para trabalhar autonomamente em um campo tão sensível como a segurança de TI.
Long e Carey já conseguiram algum avanço na iniciativa, a empresa de segurança norte-americana Rapid7, para quem Carey trabalha, concordou em colaborar com a organização. Com a Rapid7 à bordo, Long descobriu que ficou mais fácil interessar outras empresas em trabalhar com a Infosec Sem Fronteiras. Assim que encontrarem um número razoável de voluntários, a IWB planeja contatá-los conforme seja necessário. Se, por exemplo, caso apareça um número cada vez maior de tarefas relacionadas à manutenção remota de sistemas de TI das organizações de auxílio, voluntário adicionais da comunidade serão chamados e instruídos por especialistas mais experientes.
IWB acredita que companhias vão se beneficiar disso, já que além de executar um trabalho socialmente útil, elas terão acesso à um banco de pessoas talentosas. Organizações de auxílio vão receber um serviço de qualidade que elas de qualquer outra forma não seriam capazes de pagar e os voluntários vão ganhar experiência em seu campo de trabalho, e podem ganhar acesso à vagas de trabalho e vão ter contato com mentores experientes.
Fonte: h-online, em inglês.











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