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sábado, 12 de novembro de 2011

Oracle lança o Solaris 11

A Oracle atualizou o sistema operacional baseado no Unix, o Solaris, acrescentando à plataforma alguns recursos que tornam o sistema operacional mais apropriado para computação em nuvem, assim como a promoção de uma integração mais fechada com os produtos da Oracle, a empresa anunciou nessa quarta-feira.

"Vislumbramos alguns dos grandes desafios que as pessoas enfrentavam na criação de uma infraestrutura de nuvem, tanto nuvens públicas como privadas", afirmou Charlie Boyle, diretor sênior de marketing de produto da Oracle. "Nesse novo lançamento, trabalhamos algumas das complexidades no gerenciamento de uma infraestrutura de nuvem, e fizemos possível a execução de qualquer aplicativo Solaris em um ambiente de nuvem".
O estabelecimento de um ambiente em nuvem requer níveis maiores de automação e otimização que uma estrutura de TI tradicional, apontou Markus Flierl, vice-presidente para desenvolvimento de software da Oracle. Enquanto uma organização pode operar com centenas de servidores Solaris, ao mover seus aplicativos para uma infraestrutura de nuvem, ela pode usá-los em milhares de instâncias virtuais do Solaris.
A implementação do sistema operacional Unix foi desenvolvida originalmente pela Sun Microsystems, empresa que a Oracle adquiriu no ano passado. Apesar de ainda não ter reconhecimendo no mercado por suas soluções de computação em nuvem, a Oracle tem propagandeado o Solaris como um sistema operacional compatível com a nuvem. Na arquitetura de sistema da Oracle, usuários podem configurar diferentes partições, chamadas Zonas, dentro de uma implementação Solaris, que permitiria a execução simultânea de diferentes trabalhos, cada um com seu próprio ambiente, em uma única máquina. A Oracle afirma que as Zonas Solaris demandam 15 vezes menos recursos do que uma implementação VMware. A empresa também afirmou que as Zonas não possuem limitações artificiais de recursos de memória, rede, CPU ou armazenamento.
Muitos dos novos recursos foram desenvolvidos para aliviar o demanda administrativa de executar uma infraestrutura de nuvem, afirmou Flierl. Um novo recurso, chamado de Fast Reboot, vai permitir que o sistema se inicialize sem realizar o conjunto de rotinas de checagem de hardware, a Oracle afirma que isso que pode tornar o processo de inicialização duas vezes e meia mais rápida. Esse é um recurso que pode se tornar prático caso um administrador precise aplicar uma correção ou atualização em milhares de instalações Solaris, podendo reinicializá-los mais rapidamente.
O novo Solaris também vem com um novo sistema de gerenciamento de software, chamado Image Packaging System, que vai manter controle das dependências de programas, ou as bibliotecas e outros softwares que um programa precisa para ser executado. O Image Packaging System também pode manter todos os pacotes de software em um sistema atualizados, inclusive aqueles em um ambiente virtual.
Um novo conjunto de controles administrativos, que permite o bloqueio das configurações de cada Zona individualmente, também enriquece os recursos de nuvem do Solaris. Os usuários podem ser limitados sobre os tipos de mudanças que podem fazer ao sistema de arquivos ou configurações de redes. Também é possível limitar a largura de banda que cada Zona pode usar. Essa também é a primeira versão do sistema operacional que permite que usuários virtualizem os recursos de rede, o que significa que placas de rede suportadas podem simples rotear o tráfego para as máquinas virtuais apropriadas, sem a necessidade de qualquer processamento adicional por parte da CPU do servidor.
Além do trabalho dispensado pela Oracle para tornar o Solaris um sistema pronto para a nuvem, a empresa também agregou cuidadosamente outros produtos Oracle à plataforma para que pudessem ser usados e configurados de forma mais simples no Solaris, como os pacotes de softwares para administradores Oracle Database 11g, Oracle Fusion Middleware 11g e o Oracle Enterprise Manager Ops Center.
O Solaris 11 está de acordo com as especificações do Open Group para implementações Unix, podendo também suportar qualquer programa escrito para versões mais antigas do sistema, até o Solaris 6. A empresa também opera o Oracle Solaris Binary Application Guarantee Program, que certifica mais de 11.000 aplicativos que podem ser executados no Solaris 6.
O Solaris 11 poderá ser executado em processadores com arquiteturas baseadas em x86 e Sparc.
Fonte: itworld, em inglês.

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